O brilho da cultura, emoldurado pela força do sonho dos que sonham e que acreditam ser possível que a cultura marque o tempo, esteve ontem presente na Sessão Solene do 150º Aniversário da Sociedade Musical Odivelense, onde se viveu uma noite memorável num cenário magnífíco, junto ao Convento, no Largo Don Dinis, em Odivelas.
A ação da Sociedade Musical Odivelense, uma das instituições
centenárias do concelho de Odivelas estende-se nos dias de hoje da Escola de
Música, ao Grupo Coral "Maria Lamas", à Escola de Teatro e Dança e à
Banda de Música, atividades que se desenvolvem de forma articulada
proporcionando aos alunos da Escola de Música e aos elementos do Grupo Coral e
de Teatro a integração nas atuações da Banda, cumprindo assim o espírito da
criação da Sociedade Musical Odivelense.
A Sociedade Musical Odivelense desde sempre abriu novas
janelas para o Mundo, proporcionando à população odivelense o acesso a outras
dimensões de cultura e cento e cinquenta anos depois continua uma casa cheia de
vida, frequentada por muitos jovens, onde é o sonho que continua a alimentar a
obra.
Ana Maria Valles (sócio nº 103), Rui Miguel Pinto ( sócio nº
105) e Moisés Gonçalves Pinto (sócio nº106).
O emblema de ouro, por terem cumprido 50 anos de associados
foi entregue a Luis Filipe Gameiro
(sócio nº 21) e Manuel José Delgado (sócio nº 22) e foi também entregue a
medalha dos 150 anos da Sociedade Musical Odivelense aos Presidentes das Juntas
de Freguesia de Odivelas, Ramada, Caneças e Pontinha, respetivamente Vitor
Machado, Francisco Bartolomeu, Armindo Fernandes e Gracinda Pinto em
representação de Eugénio Marques, bem como aos Bombeiros Voluntários de
Odivelas e à Câmara Municipal de Odivelas, na pessoa da sua Presidente, Drª
Susana Amador.
No uso da palavra, em discurso que a RÁDIO CRUZEIRO registou
Vitor Machado, Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas recordou a figura
de Maria Bravo e deixou claro que "a cultura não se herda. Conquista-se.
Por sua vez a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas,
Drª Susana Amador enalteceu a resistência e a determinação de todos quantos têm
contribuído para a obra e deixou claro que o Município de Odivelas, o quinto
melhor a nível nacional em programação cultural, segundo a Sociedade Portuguesa
de Autores, sempre honrará a memória e o passado das suas associações, visto
que é também com elas que se consegue manter um roteiro cultural de excelência.
Musicalmente, a noite abriu com a Banda da Sociedade Musical
Odivelense numa interpretação de Flashing Winds da autoria de Jan Van der Roost
Depois chegaria o momento alto da noite, com a atuação do
tenor Carlos Guilherme acompanhado pela Banda da Sociedade Musical Odivelense,
que a RÁDIO CRUZEIRO recorda aqui, na interpretação do clássico "Olhos
Castanhos", popularizado por Francisco José.
No final de uma noite magnífica, Fernanda Moroso, Presidente
da Sociedade Musical Odivelense, falou com a RÁDIO CRUZEIRO.
LFS
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