sábado, 4 de janeiro de 2014

LINHA SAÚDE 24 NO LIMIAR DO CAOS

Os funcionários da Linha Saúde 24 iniciaram esta manhã uma paralização, que se prolonga até às 8.00 horas de amanhã, em protesto pela decisão unilateral da empresa de reduzir para 7 euros o valor do pagamento por cada hora de trabalho, que até aqui era paga a 8,75 euros.

Tiago Pinheiro, um dos funcionários que se encontram concentrados à porta do Centro de Atendimento de Lisboa, disse à Lusa que "o serviço que está habitualmente é assegurado por vinte funcionários, está a ser executado por quatro supervisores, que por regra nem desempenham essas funções", considerando ainda inaceitável "a retaliação da empresa para com os trabalhadores que não aceitaram a redução salarial, que resultou em despedimento".

O mesmo funcionário, em declarações à Lusa, alertou para o fato de há muito exigirem um contrato de trabalho, em vez dos ilegais recibos verdes, considerando que a demora na fiscalização por parte da Inspeção Geral de Trabalho, contribuiu para o agravamento da situação.

O Administrador da Empresa confirma perturbações na linha, queixa-se de um invulgar aumento de chamadas falsas, cuja origem promete investigar, mas não esclareceu as razões porque foi tentado o impedimento da saída dos funcionários que terminaram o turno às 8.00 desta manhã.

O valor que o Estado paga à empresa que gere a Linha Saúde 24 sofreu este ano uma redução de 70%


LFS

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