segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"ANJOS DE DEUS" NO CENTRO DE EXPOSIÇÕES

Continua patente, no Centro de Exposições de Odivelas, a exposição de pintura e escultura "Anjos de Deus" da autoria de Ivo Alexandre

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ODIVELAS: CÂMARA REÚNE NA 4ª FEIRA

O executivo da Câmara Municipal de Odivelas reúne para a 16ª Sessão Ordinária na próxima quarta-feira, dia 27 de agosto, a partir das 9.30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Esta reunião do executivo municipal é pública.

LFS

domingo, 24 de agosto de 2014

S.O.S. RACISMO CONDENA ATUAÇÃO DA P.S.P. NO CENTRO COMERCIAL VASCO DA GAMA

A Associação "S.O.S. Racismo" condenou, em comunicado enviado à imprensa, a atuação da P:S.P. no Centro Comercial Vasco da Gama, onde acusa as forças policiais do uso desproporcional de força e atitude xenófoba.

A RÁDIO CRUZEIRO recorda que ao final da tarde da passada terça-feira, várias centenas de jovens irromperam pelo Centro Comercial Vasco da Gama em correria desenfreada lançando o pânico entre os presentes e obrigando mesmo muitas lojas a correrem as grades, encerrando de imediato.

Na altura um dos jovens foi violentamente agredido com uma chave de fendas do que resultou uma perfuração do tórax e a outra jovem foi furtado, também com violência um telemóvel. Cinco agentes da P.S.P. acabaram feridos e foram detidos quatro jovens.

LFS

O comunicado do S.O.S, Racismo:

"....A PSP emitiu um comunicado sobre os factos ocorridos no dia 20 de agosto, através do qual alega que teria sido surpreendida pela ocorrência de vários confrontos, atos de vandalismo e furtos no Centro Comercial Vasco da Gama em Lisboa, imputando responsabilidades a um grupo de cerca de 600 pessoas que ali se concentrava.


Este comunicado acolheu eco fácil na comunicação social: pouco tempo depois, alguma imprensa já falava num grupo de 800 pessoas e numa invasão ao Centro Comercial – o "caos" só não foi possível, graças à intervenção da PSP. Os telejornais abriram com a notícia da "vaga de delinquentes" que tomou de assalto o Centro Comercial e logo se seguiu a comparação a fenómenos do género, com destaque para o Brasil, país recorrentemente citado no que toca a notícias deste tipo. Paralelamente, multiplicaram-se os comentários racistas nas redes sociais e sites de informação.


Um dia depois desta paranoia, somos confrontados com as declarações do Diretor do Centro Comercial, que afirma não ter ocorrido qualquer ato de vandalismo ou furtos dentro daquele espaço, e com os múltiplos depoimentos de quem esteve presente e que relatou a violência completamente despropositada da PSP.


Recolhendo estes depoimentos, sabemos agora que no local terá ocorrido uma rixa entre um grupo de pessoas, da qual resultou um ferido, e que um telemóvel terá sido furtado; e que no exterior e no interior do Centro Comercial se encontravam milhares de pessoas.


Não será, por certo, facto inédito: o local é normalmente frequentado por milhares de pessoas, sobretudo nos dias de eventos no Meo Arena ou de jogos de futebol. E acreditamos também que não tenha sido a primeira vez que um telemóvel tenha sido furtado ou que se tenham verificadas discussões, mesmo com feridos – serão, como é normal, casos de polícia.


O que podemos apontar como relevante neste caso, é o facto da concentração de jovens negros no local ter originado uma ação tão musculada da polícia.

Perante uma rixa entre meia dúzia de pessoas, a PSP entendeu abordar o episódio de forma diferente, varrendo literalmente o Centro Comercial, montando um aparato anormal e, pelo que podemos ver pelos vídeos que circulam nas redes sociais, impedindo todos aqueles que não fossem brancos de entrar no Vasco da Gama.


Há 9 anos atrás, uma actuação e um comunicado da PSP do mesmo tipo levou a que fosse criado o mito do "Arrastão de Carcavelos", amplamente noticiado pela imprensa, mas que na verdade era falso.


Motivo? Mais uma vez, o de estarem concentrados jovens negros num mesmo local.


Os acontecimentos do Vasco da Gama são mais uma evidência do racismo flagrante na atuação das forças de segurança em geral e, neste caso em particular, da PSP. São inúmeras as situações de aglomerados de jovens por todo o país, em particular em período de férias de verão, são vários os furtos em espaços públicos e muitas as discussões e altercações que não ocasionam nunca nenhuma intervenção policial tão violenta como aquela ocorrida no Centro Comercial Vasco da Gama.  E portanto, a única diferença deste caso residiu na cor da pele dos jovens que ali se encontravam.


Na verdade, as perguntas que a actuação da PSP levanta são imensas e estão inscritas na impunidade do racismo institucional e da violência e abuso de poder que grassa entre as forças de segurança. Mesmo que houvesse alguma situação envolvendo meia dúzia de jovens, o que leva a polícia a generalizar tais factos para os outros que ali por perto se encontravam, apenas por serem negros? O que leva a PSP a mobilizar meios de intervenção especiais, apenas por existir uma concentração de jovens negros no local? O que leva a PSP a impedir a mobilidade de jovens e a utilizar a força, só por serem negros?


Tais comportamentos não são admissíveis num Estado de Direito, como não é admissível que a PSP plante falsas noticias na imprensa, criando pânico e alarme social para justificar a sua actuação desproporcional e violadora dos princípios básicos de igualdade.


O SOS Racismo desafia a Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial a tomar uma posição pública  de repúdio e condenação da atuação da PSP.


O SOS Racismo não aceitará nenhuma explicação circunstancial sobre os motivos que fundamentaram uma actuação tão gravosa da PSP e violadora da lei. O SOS Racismo condena a atuação desproporcional e de violência racista e exige ao Ministério da Administração Interna que apure todas as responsabilidades, agindo em conformidade, punindo severamente os responsáveis por forma a que não se volte a repetir semelhante actuação...."


OFICINA DE TEATRO NO CENTRO DE EXPOSIÇÕES

Realiza-se de 1 a 5 de setembro a "Oficina de Teatro" no Centro de Exposições de Odivelas.

O workshop é dirigido por Miguel Fonseca, decorre entre as 14.30 3 as 16.30 e destina-se a crianças dos 6 aos 14 anos.

As inscrições estão abertas e têm um custo de vinte euros por criança.

LFS

TRABALHO: 400 MIL SEM SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

Se por um lado os números oficiais no que diz respeito ao desemprego apontam para uma redução percentual do número de desempregados, outros há que contabilizam já em 290 mil o número dos inscritos no Centro de Emprego e Formação Profissional que deixaram de receber subsídio, segundo dados ontem divulgados pela Segurança Social.

Este grupo de desempregados que já não auferem subsídio de desemprego representa já cerca de metade dos que estão inscritos. Se o juntarmos aos que já desistiram de procurar trabalho atingimos um universo de 400 mil pessoas sem subsídio de desemprego.

Segundo a informação da Segurança Social, o Estado atribuiu 323.065 prestações de desemprego no mês de julho, o que representa um decréscimo de 1,65% em relação ao mês anterior.

LFS

I.V.A. PODERÁ AUMENTAR

Em cima da mesa do próximo Conselho de Ministros, a realizar já na próxima terça-feira estará uma proposta de agravamento do I.V.A., cuja taxa máxima passará para os 24%

LFS

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

GOVERNO RETIRA APOIO AO RALLY DE PORTUGAL

Em nota hoje emitida pelo Automóvel Clube de Portugal,a que a RÁDIO CRUZEIRO  teve acesso o clube dos automobilistas portugueses acusa o Governo de prejudicar o país, com a decisão de retirar o apoio concedido ao Rally de Portugal e que segundo aquela entidade terá proporcionado, nos últimos sete anos, uma receita fiscal de 75 milhões de euros.

Na nota pode ler-se que "...a decisão(...) é exclusivamente política e não tem qualquer fundamento técnico ou científico.

A retirada do apoio do Estado Português aquele que já foi o melhor rallye do mundo poderá por em causa o previsto regresso, já em 2015, da prova míticas classificativas do norte.

LFS

A.E.C.s: B.E EXPLICA VOTO CONTRA A PROPOSTA DO EXECUTIVO

Na última Assembleia Municipal, realizada esta terça-feira e perante muita contestação da maioria das Associações de Pais e Encarregados de Educação foi aprovada com os votos das bancadas do P.S. e do P.S.D. a proposta de implementação das A.E.C.s no 1º ciclo do ensino básico para o ano de 2014/2015 e que altera significativamente os parceiros que iram assegurar a sua gestão.

As bancadas da C.D.U., B.E. e C.D.S. votaram contra a proposta, tendo os deputados municipais dos bloquistas apresentado uma declaração de voto, que publicamos na íntegra.

"....O Bloco de Esquerda desde sempre foi contra o modelo de implementação das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), fora do currículo do primeiro ciclo. Sempre defendemos que as áreas que compõem as AEC deveriam estar incluídas no plano currícular do primeiro ciclo do ensino básico.

A defesa e valorização do serviço público de educação foi, é e será sempre o compromisso do Bloco de Esquerda. Nesse sentido, a escola a tempo inteiro tem de ser uma oferta pública, universal, estável e de qualidade. Só um serviço público pode responder às exigências da vida contemporânea e, só o seu caráter público, permite um efetivo controlo democrático sobre o seu funcionamento.

Com esse objetivo, não obstante as nossas divergências quanto ao modelo, tendo em conta as posições assumidas pelo BE no passado, nomeadamente sobre o funcionamento das AEC no agrupamento Vasco Santana (Ramada) no ano letivo 2012/2013, defendemos que, em primeira instância os agrupamentos escolares devem assumir a gestão direta das AEC, numa relação estreita e de diálogo profícuo com as associações de pais e encarregados de educação. 
Atendendo à proximidade das APEE com a realidade das e dos alunos e à importância que o programa do ministério da educação, para o próximo ano letivo, confere, explicitamente, às APEE na questão das AEC, entendemos que estas associações serão a melhor alternativa à gestão das AEC pelos agrupamentos escolares. Entendemos que instituições particulares de solidariedade social apenas em última recurso devem ser chamadas a estas parcerias, caso tenham experiência habilitante claramente comprovada em matéria educativa.

A proposta em apreciação não está devidamente fundamentada, como tem vindo a ser hábito do executivo. "O relatório final de avaliação deste processo chegará em breve", disse a senhora presidente da CMO. Neste contexto, torna-se impossível perceber porque é que o executivo que há dois meses dizia que tudo estava bem com o processo das AEC, pela voz, da vereadora da ea educação, vem agora propor alterações tão significativas na gestão das AEC no concelho. 

Esta mudança de atitude da CMO torna-se ainda mais inaceitável tendo em consideração que é mais um contributo para o reforço da precarização das relações laborais que graça neste domínio. Ainda mais grave, sem que se possa dissociar das questões laborais, esta decisão não é nenhum contributo positivo para a estabilidade emocional que das e dos alunos.

Neste contexto, o Bloco de Esquerda só poderia votar contra a proposta do executivo municipal...."

Odivelas, 29 de Julho de 2014
Luís Miguel Santos e Paulo Sousa