quinta-feira, 26 de setembro de 2013

EDITORIAL

Com a entrevista, hoje transmitida, no espaço "Especial Autárquicas/Odivelas 2013", a RÁDIO CRUZEIRO ouviu todos os candidatos à Presidência da Câmara Municipal de Odivelas, acerca das suas propostas e dos projetos que assumiram ter para o Município ideias com as quais se apresentam ao eleitorado no próximo domingo.

Não querendo referir nada mais para além do que aquilo que fizemos e propusemos fazer, registamos ter ouvido TODOS, os candidatos e não apenas alguns, ou num caso perdido, menos de metade. do universo dos candidatos.

Registo também a forma fraterna e cordial, com que fomos recebidos por todas as candidaturas proponentes à gestão municipal nos próximos quatro anos, o que, por si só, atesta a credibilidade que todas elas depositam na RÁDIO CRUZEIRO.

Apostámos na entrevista em detrimento do debate, porque este, em rádio, não funciona sempre que fala mais que um ao mesmo tempo, contribuindo assim, para um cabal esclarecimento das propostas em análise, com cumprimento rigoroso do tempo disponível para cada candidatura, com entrevistas feitas nas sedes de campanha (à excepção de uma e por manifesta opção do candidato), sem dramas, julgamentos, suposições ou interrupções de raciocínio,

Acredito que esta postura já não esteja em moda, mas a RADIO CRUZEIRO é assim, como a RÁDIO sempre deveria ter sido.

Acompanhamos a campanha eleitoral nas quatro freguesias, apenas em modo escrito e com base nas informações que nos enviaram. Por considerarmos não ter condições técnicas, mas sobretudo humanas, para acompanhar em regime de igualdade todas as cinco e nalguns casos seis candidaturas às freguesias. Tudo o que nos foi enviado, foi publicado e registamos o fato de duas candidaturas concorrentes a todas as freguesias, nunca nos terem enviado qualquer informação. Refiro-me à candidatura "Odivelas Merece Mais", apresentada como independente, mas liderada pelo C.D.S. e ao B.E. Parece que os extremos se tocam, supondo que ambas, não gostariam que se soubesse antecipadamente o que andariam a fazer.

Foi uma decisão que nada teve que ver com o alerta da Comissão Nacional de Eleições para a necessidade de cumprir a Lei em vigor, com a qual concordamos plenamente e sobre a qual definimos procedimentos atempadamente. Ao contrário do que vi escrito num outro meio, depois de alertado para a alarvidade, a C.N.E. não proibiu nada, limitou-se a alertar para os termos da Lei e curiosamente, é nesse meio, que nem se chegam a entrevistar metade dos candidatos à Câmara Municipal, ao mesmo tempo que entrevistam um deles, mais do que uma vez. A RÁDIO CRUZEIRO nunca estará nesse caminho.

Finalizo, sugerindo que cumpram a vossa obrigação cívica no próximo domingo e votem da forma que melhor decidirem. É o futuro da nossa rua, do nosso bairro, da  nossa terra, que está em questão.

A RÁDIO CRUZEIRO  cumpriu a sua missão o melhor que lhe foi possível e dentro do que a deixaram cumprir. Agora, no domingo, é com os eleitores. Votem e participem nas decisões que a todos importam.

No que diz respeito à RÁDIO CRUZEIRO, ficou confirmado que, podem sempre contar com este meio para o esclarecimento, para a intervenção, mas nunca para apoios declarados a qualquer candidatura, nem para o silenciamento de quem quer que seja.

LFS



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