Ficou decidido esta tarde, em sede de Concertação Social que o salário mínimo em Portugal passará a ser de quinhentos e cinco euros, com efeitos já a partir do dia 1 de outubro próximo.
A contrapartida será a diminuição da Taxa Social Unica paga pelas entidades patronais em 0.75%, no que diz respeito ás importâncias a cobrar pelo Fisco em relação a quem vier a beneficiar deste aumento do Ordenado Mínimo Nacional.
O valor aprovado correspondeu ao que era pretendido pela U.G.T. enquanto os representantes das entidades patronais não pretendiam ultrapassar os quinhentos euros e pretendiam relegar a sua aplicação para janeiro de 2015.
A C.G.T.P., que representa a maioria dos trabalhadores portugueses e que propunha um aumento imediato para 515 euros e atualizado para 540 em janeiro, já fez saber, pela voz do seu Secretário-Geral, que não esteve presente por nem sequer ter sido convocada para esta reunião da Concertação Social, tendo tido conhecimento do acordo pela imprensa.
O Ministro Mota Soares considera ter-se chegado a "..um bom acordo..." e pela oposição o Partido Socialista congratula-se com o acordo, mas também, pelo Primeiro Ministro "...mudar de ideias..."
As grandes empresas aplaudem, mas a Associação Portuguesa de Facility Serviçes, que representa as empresas de limpeza contesta e acena com o aumento do desemprego.
Futuros aumentos do Ordenado Mínimo Nacional ficam agora dependentes da produtividade do País.
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