A equipa júnior do C.A.C. voltou a ser derrotada em casa, pelo Beneditense, por 1-3, dando assim continuidade a longa e profunda agonia em que vive. Nesta equipa há jogadores, sem ambição e também sem qualidade técnica para representar a coletividade, que poderão vir a ser os responsáveis pelo regresso da equipa ao Campeonato Distrital, depois de algumas manutenções terem sido conseguidas a pulso da vontade de querer vencer.
Alexandre Nunes, jogador e treinador de referência já não orientou a equipa nesta última jornada da primeira fase da competição. O futebol é feito de regras, joga-se com alma, treina-se a horas determinadas, com empenho e é isso tudo que esta equipa não tem, apesar de muitos cumprirem o último ano de formação da sua prática desportiva, que certamente não terá continuidade. Nem sempre é o treinador o culpado, como neste caso fica demonstrado.
No que diz respeito às condições de trabalho e formação, o C.A.C. é nos dias de hoje, uma referência na região da Grande Lisboa, apenas ultrapassado pelo Sporting e Benfica, deixando todos os outros clubes, abaixo do que disponibiliza aos seus atletas.
Para a história ficam os números. Na série E do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, o Casa Pia terminou a primeira fase na frente com 38 pontos, seguido do Sacavenense com 35 e ambos conseguiram o apuramento para a fase seguinte, que determinará o apuramento do campeão e respetivas subidas à 1ª Divisão.
Para a disputa do play-out que determina as descidas aos Campeonatos Distritais vão o Benenditense, com 27 pontos, grande prova nesta 1ª fase, Mafra e Cartaxo, ambos com 26, ribatejanos com uma prestação muito acima do que lhes era exigido, Caldas, com 23, Alverca com 21, esperava-se melhor dos "touros", Sintrense com 20, Oriental com 17 e C.A.C. com 13 pontos.
Só uma atitude diferente e mais empenho dos jogadores do C.A.C. poderá alimentar as poucas esperanças na manutenção da equipa nos Campeonatos Nacionais.
LFS
Foto: O emblema do C.A.C., para lembrar o respeito que, envergar a sua camisola impõe.
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