Realizou-se em Lisboa, o primeiro congresso dos apoiantes do Rendimento Básico Incondicional (R.B.I.), onde foi apresentado o primeiro estudo de viabilidade económica e financeira do R.B.I., que aponta para a atribuição de 420 euros mensais a cada cidadão português.
Mesmo tendo sido considerado um valor baixo, se não se alterar a atual estrutura de tributação, após terem sido identificados alguns subsídios concedidos no presente e que deixariam de fazer sentido, verificou-se a necessidade de fazer novos estudos considerando alguns ajustes no âmbito do I.R.S. e do I.R.C. e o cálculo de uma maior cobrança que outros impostos, face ao desenvolvimento económico que o R.B.I. pode motivar.
Durante os vários painéis de debate, Raquel Varela, como crítica do R.B.I. fez a defesa do pleno emprego que permita uma vida digna, André Barata concluiu que o R.B.I. precisa de ajustes e que depois de adaptado poderá ser uma solução futura e Pedro Teixeira defendeu um Estado Social mais eficaz.
Aproveitando muito bem as novas tecnologias disponíveis, o senador Eduardo Simplicy, por via Skype, desde o Brasil, descreveu o seu trabalho nas Bolsas de Famílias no Brasil, que tenta converter em Renda Básica Internacional, após o que falou Pedro Branco que trabalha num projeto/estudo da Universidade Católica sobre o Rendimento Adequado para Portugal.
Muito saudada foi a presença de Orlando Figueiredo do P.A.N., o único partido português que já se juntou a outros trinta, que na Europa defendem a criação de um R.B.I. Europeu e o Partido Livre também marcou presença no 1º Congresso do R.B.I.
No final, ficou a conclusão de que o R.B.I. é ainda uma ideia muito vaga e pouco conhecida, embora este Congresso tenha sido importante para o debate de ideias e conhecimento do conceito.
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