quinta-feira, 26 de junho de 2014

CHEGAR AO HOSPITAL BEATRIZ ÂNGELO É ATRAVESSAR UMA TEIA DE INTERESSES

As Comissão de Utentes do Hospital Beatriz Ângelo e as Comissões de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas e de Santo António dos Cavaleiros, em Nota enviada a Comunicação Social, marcaram para o próximo dia 9 de julho, quarta feira, pelas 10.00 horas, uma Conferência de Imprensa a realizar junto às paragens instaladas nas proximidades do Hospital de Loures, para explicarem aos jornalistas o enredo de uma teia de interesses que limita e quase impossibilita o acesso ao Hospital, utilizando o transporte público.

O Hospital Beatriz Ângelo, serve 278 mil habitantes dos concelhos de Odivelas, Loures, Mafra e Sobral de Monte Agraço e representa o concretizar de uma antiga aspiração destas populações.

As Comissões denunciam que foi mal concebido no que diz respeito ao acesso para quem se desloca de transporte público, apenas se observando o acesso em viatura particular, mesmo assim, com um custo obsceno, no que diz respeito ao parqueamento.

As vias de circulação no interior do Hospital não permitem a circulação de transportes públicos de dimensão "standard" e apenas estão preparadas para a circulação de mini-bus. O alargamento das faixas de rodagem é emenda ao projeto inicialmente mal concebido, mas integralmente pago pelos contribuintes que "ganha bolor" nas gavetas do Ministério da Saúde.

Mesmo para a zona exterior próxima do Hospital, os transportes são caros e não abundam. Promessas, tem havido muitas, nunca cumpridas, pelo que já não se acredita que o venham a ser.

As saudades do Hospital de Santa Maria começaram com a inauguração do Beatriz Ângelo , onde passámos a ser obrigados a ir. Não deixa de ser um hospital com gestão privada, que se alimenta do Serviço Nacional de Saúde,e onde proliferam os contratos precários, Já dizia a sua Diretora, em dis de inauguração, à S.I.C. " melhor negócio que a saúde, só o das armas". Além disso, os funcionários daquela unidade hospitalar são logo avisados, ainda na fase de formação, que não lhes são permitidas conversas com jornalistas, não vá o diabo soltar línguas.

Sonhar durante décadas com um Hospital que servisse o Concelho, darem-nos isto e nem sequer facilitarem do ato de lá podermos chegar, é o estado a que chegamos na saúde, em Odivelas.

LFS


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