Para começar….
Pois é, a partir de hoje teremos aqui a minha "escrita" á 2 feira.
O meu nome é Jose Barao das Neves, tenho 58 anos.
Lisboeta de nascimento, odivelense por paixão.
Dizem que sou de direita, e, não tenho problemas que me retratem dessa forma, se ser de direita é ser frontal e objetivo na defesa das minhas convicções.
No entanto, nem sempre me revejo em muitas das situações que este governo nos tem imposto.
Realizou-se recentemente as eleições no Partido Socialista, mais conhecidas pelas primárias.
Dois fatores a ter em conta: pela primeira vez um partido político "abriu" as suas decisões aos seus simpatizantes para além dos seus militantes, e o facto do número de simpatizantes (mais de 150.000) ser bastante superior ao número de militantes (mais de 93.000).
O que equivale, em última analise, a afirmar que os simpatizantes tiveram mais peso eleitoral que os militantes. Seria, aliás interessante, que o PS publica-se números de percentagens de participação na votação tanto de uns como de outos.
Mas falemos da vitória de Antonio Costa, que era mais que previsível face ao sebastianismo que o rodeou na imprensa.
Das primárias fica o "odio" com que António José Seguro falou em todos os debates e a falta de apresentação de um projeto para Portugal por parte de Antonio Costa.
Entretanto o Partido Socialista ficou partido, ao meio.
Este será, sem dúvida, um dos primeiros trabalhos de Antonio Costa pacificar o partido e unir os seus militantes. Não será fácil.
Costa terá agora de enfrentar uma oposição por parte dos apoiantes de Seguro e estes poderão usar as mesmas "lealdades" para com ele, conforme ele as usou com Seguro nos últimos tempos.
A ver vamos.
Assistimos, nos últimos meses, a muitos vira-casacas e António Costa conhece-os bem, pelo que me foi dito. Mas destas eleições sobram outros fatores outras consequências.
Antonio Costa não é deputado logo não terá "o palco" da Assembleia da Republica.
António Costa não está, para já, no Conselho de Estado.
Ao nomear Ferro Rodrigues como líder parlamentar o novo "líder" dos socialistas dá uma imagem de quer ir "á guerra politica" com pesos pesados.
Ferro Rodrigues foi líder do Partido Socialista.
Na Camara Municipal de Lisboa não haverá problemas, Fernando Medina já foi colocado em número dois para assumir os destinos camarários logo que Costa sair.
A questão final coloca-se aos outros partidos, mas não só……
Vão ou não seguir o exemplo do Partido Socialista e abrir as portas a simpatizantes?
Vão todos os partidos com assento parlamentar permitir ou não candidaturas independentes à AR?
Ficam a perguntas, o Partido Socialista, tem agora uma base de dados de 115.000 potenciais militantes, sabendo usá-la poderá nos próximos anos dominar a política em Portugal!
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