Passou recentemente o 25 aniversário da queda do muro de Berlim.
Facto, mobilizador, da abertura das sociedades de leste para a democracia.
Confesso que nunca entendi muito bem como podem ditaduras, de esquerda e de direita, fazer a apologia dos seus regimes quando começam por não deixar os seus compatriotas sair dos respetivos países. É uma dificuldade minha que terá com certeza explicações de cariz político.
Quem quisesse, por exemplo, sair da antiga Republica Democrática Alemã, "a salto" era abatido e aos alemães de leste não se apresentava outra alternativa visto ser proibida a sua saída pelas vias normais.
Ainda hoje, existem correntes políticas que sempre estiveram contra a queda do muro.
Outra explicação, de caracter político com certeza, pois, como se pode defender a existência de muros na Alemanha e ser contra a existência dos mesmos na Coreia do Sul ou na fronteira dos EUA com o México.
Helmut Kohl, obreiro da reunificação da Alemanha, pensava exatamente como julgo o que um democrata e político do seculo XXI deve pensar: a existência de muros sejam eles físicos, sociais, religiosos, raciais ou outros, deve ser denunciado e combatido por quem preza a liberdade de pensamento.
Faz cada vez mais sentido, lutar contra todos os que vêm num muro a forma de calar um povo ou uma ideia politica.
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