O Plano Diretor Municipal de Odivelas
Infelizmente, por motivos de saúde, não pude comparecer na sessão de esclarecimento que se realizou na minha freguesia, na Ramada, ontem, dia 28. Mas conto poder aparecer na sessão final que se realizará no dia 5 de fevereiro, nos Paços do Concelho.
Ainda assim, volto a renovar o apelo à participação cívica neste processo, e que já foi feito aqui há umas semanas .
É o futuro do nosso concelho que está em discussão, é a nossa qualidade de vida que está em causa. A questão é demasiado importante para não ter a sua opinião.
Informe-se, participe, intervenha, discute. Neste link: http://www.cm-odivelas.pt/index.php/componente-favoritos/discussao-pdm, encontra um bom ponto de partida.
27 de janeiro - Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Infelizmente aconteceu. É incontornável. O Holocausto marca a última fronteira da estupidez, da mesquinhez e da maldade humana.
Infelizmente, temos o dever de o recordar. Não só porque aconteceu mas também porque, desafortunadamente, continuam a acontecer Holocaustos neste nosso mundo que ainda está muito longe de ser justo.
Há que recordar o Holocausto, há que refletir sobre ele e ter a capacidade de não o deixar repetir. Nunca mais.
Contudo, espanta-me o desconhecimento que as gerações mais novas têm do Holocausto. Espanta-me mas também - e acima de tudo - preocupa-me. Se esta terrível memória se atenuar ou perder como poderemos garantir que não se repetirá?
Deixo uma sugestão às nossas autarquias, nomeadamente à Câmara Municipal, para que seja feito um esforço no sentido de dar a conhecer junto das nossas crianças e jovens esse horroroso acontecimento.
Porque esquecer o Holocausto é abrir a porta à sua repetição. E isso não pode acontecer. Nunca mais, repito.
Grécia
Perante a recente e soberana manifestação da vontade do povo grego de mudança do rumo político, divido-me um pouco entre a esperança e alguma reserva.
Eu quero acreditar no sucesso desta nova "via grega" visto que o caminho de austeridade até agora seguido não tem apresentado qualquer resultado positivo concreto, nomeadamente ao nível da qualidade de vida dos cidadãos. Contudo, reconheço que o caminho apontado por Tsipras está pejado de obstáculos, dificuldades e problemas. A tarefa afigura-se hercúlea mas desejo, a bem dos cidadãos europeus, que seja cumprida com sucesso.
Ainda assim, e apesar de não saber se o Syriza será o salvador dos povos europeus, há que dizer que voltou a respirar-se um pouco de esperança, elemento essencial para a estabilidade democrática. E - mais importante - muitos perceberam, de repente, que, em democracia, o soberano é o povo.
Fernando Sousa Silva
Sociólogo