Confiança no futuro
Há uns anos a esta parte tenho acompanhado de perto a evolução do Futebol em Portugal e no Distrito de Lisboa em particular.
Com orgulho diria que sou o pai de um projecto jovem no CAC da Pontinha com bastante qualidade.
Estando a meio da terceira época já conquistámos alguns feitos difíceis de conseguir tendo em conta a tenra idade das atletas inseridas num contexto sénior.
Infelizmente temos tendência a menosprezar o trabalho dos outos ou a não dar valor à obtenção de bons resultados.
Será por inveja?
Será um problema cultural?
Por vezes damos muito mais valor à calúnia e a quem por falta de carácter tudo critica sem nada fazer.
Em primeira análise os resultados não eram o obejctivo principal deste projecto mas não se consegue viver sem eles e é deles que todos dependemos.
Por mérito próprio num dos maiores torneios da Europa, o Ibercup fomos por três vezes a melhor equipa de sub 17 de Portugal.
Motivo suficiente para sermos os dignos representantes de Portugal no maior Torneio do Mundo de Futebol que se disputa na Suécia, a Ghotia Cup.
Grande orgulho vestir a camisola com a nossa bandeira nacional.
Em duas épocas de existência integrados no campeonato Nacional sénior de promoção estivemos na disputa também por duas vezes de campeão nacional e de acesso à subida para a 1ª divisão Nacional.
Estamos a falar de uma equipa com uma média de idade que ronda os dezassete anos, tendo a jogadora mais velha apenas vinte anos.
A tudo isto chama-se acreditar e apostar na juventude.
Acreditar num projecto sustentado a médio prazo.
Este trabalho teve como resultado prático e individual a chamada a representar a nossa Seleção Nacional de 6 atletas do CAC nos escalões de Sub 16, Sub 17 e Sub 19.
Claro que tenho e sinto orgulho nesta enorme família que tem crescido apoiada em todos os seus membros.
Na época passada fomos vencedores do Distrito de Lisboa, da Zona sul e vice Campeões nacionais de Futebol 7 no escalão de sub 18.
Bom trabalho, penso eu.
Infelizmente uma boa notícia tem dificuldade em ser partilhada, divulgada e difundida. Em contrapartida, um boato ou uma mentira corre mundo num ápice.
Mentes pequenas.
O Futebol feminino não pode e não deve ser uma moda.
O Futebol feminino é um estado de alma, uma paixão!
As mudanças que têm sido operadas recentemente pela AFL e pela FPF têm produzido efeitos muito positivos, reflectindo-se numa nova geração de jogadores com pouco mais de uma dúzia de anos que têm uma enorme qualidade e que nos fazem encarar o fururo com um sorriso na cara.
A criação de escalões de Sub 16 e Sub 19 em Lisboa incentivou muitas atletas a aderir a uma modalidade que tem uma enorme margem de progressão no futuro.
Por vezes oiço que o Futebol é para homens.
Será mesmo?
Pois, pessoalmente não acredito nesta convicção, o Futebol é para ser jogado por todos e por quem quer, independentemente do sexo, da altura, da cor, da raça, da religião ou da condição social.
Hoje assisti a um jogo no complexo desportivo do CAC em que a nossa equipa recebeu o Estoril Praia e saí de lá muito satisfeito.
Tive o previlégio de ver duas equipas de Sub 16 muito jovens com atletas com pouco mais de catorze anos com uma qualidade de jogo e de uma capacidade técnica ou táctica acima da média.
Amanhã o CAC mais uma vez vai fazer história no seu próprio recinto recebendo a equipa Campeã Nacional, o Ouriense para disputar os oitavos de final da Taça de Portugal. Um jogo que não se prevê nada fácil tendo em conta que o adversário é do escalão superior e detentor da troféu em disputa.
De uma coisa tenho a certeza: o CAC e as suas atletas já são umas vencedoras independentemente do resultado final.
Espero que amanhã esteja uma boa moldura humana a assistir e apoiar as atletas e o Futebol Feminino neste.
O dia prevê-se ser solarengo sendo mais um pretexto para sair de casa com a sua família.
O futuro está assegurado.
Falta fazer muito no Futebol Feminino mas... o caminho faz-se caminhando.
É preciso, acima de tudo, ter confiança no futuro!
Há uns anos a esta parte tenho acompanhado de perto a evolução do Futebol em Portugal e no Distrito de Lisboa em particular.
Com orgulho diria que sou o pai de um projecto jovem no CAC da Pontinha com bastante qualidade.
Estando a meio da terceira época já conquistámos alguns feitos difíceis de conseguir tendo em conta a tenra idade das atletas inseridas num contexto sénior.
Infelizmente temos tendência a menosprezar o trabalho dos outos ou a não dar valor à obtenção de bons resultados.
Será por inveja?
Será um problema cultural?
Por vezes damos muito mais valor à calúnia e a quem por falta de carácter tudo critica sem nada fazer.
Em primeira análise os resultados não eram o obejctivo principal deste projecto mas não se consegue viver sem eles e é deles que todos dependemos.
Por mérito próprio num dos maiores torneios da Europa, o Ibercup fomos por três vezes a melhor equipa de sub 17 de Portugal.
Motivo suficiente para sermos os dignos representantes de Portugal no maior Torneio do Mundo de Futebol que se disputa na Suécia, a Ghotia Cup.
Grande orgulho vestir a camisola com a nossa bandeira nacional.
Em duas épocas de existência integrados no campeonato Nacional sénior de promoção estivemos na disputa também por duas vezes de campeão nacional e de acesso à subida para a 1ª divisão Nacional.
Estamos a falar de uma equipa com uma média de idade que ronda os dezassete anos, tendo a jogadora mais velha apenas vinte anos.
A tudo isto chama-se acreditar e apostar na juventude.
Acreditar num projecto sustentado a médio prazo.
Este trabalho teve como resultado prático e individual a chamada a representar a nossa Seleção Nacional de 6 atletas do CAC nos escalões de Sub 16, Sub 17 e Sub 19.
Claro que tenho e sinto orgulho nesta enorme família que tem crescido apoiada em todos os seus membros.
Na época passada fomos vencedores do Distrito de Lisboa, da Zona sul e vice Campeões nacionais de Futebol 7 no escalão de sub 18.
Bom trabalho, penso eu.
Infelizmente uma boa notícia tem dificuldade em ser partilhada, divulgada e difundida. Em contrapartida, um boato ou uma mentira corre mundo num ápice.
Mentes pequenas.
O Futebol feminino não pode e não deve ser uma moda.
O Futebol feminino é um estado de alma, uma paixão!
As mudanças que têm sido operadas recentemente pela AFL e pela FPF têm produzido efeitos muito positivos, reflectindo-se numa nova geração de jogadores com pouco mais de uma dúzia de anos que têm uma enorme qualidade e que nos fazem encarar o fururo com um sorriso na cara.
A criação de escalões de Sub 16 e Sub 19 em Lisboa incentivou muitas atletas a aderir a uma modalidade que tem uma enorme margem de progressão no futuro.
Por vezes oiço que o Futebol é para homens.
Será mesmo?
Pois, pessoalmente não acredito nesta convicção, o Futebol é para ser jogado por todos e por quem quer, independentemente do sexo, da altura, da cor, da raça, da religião ou da condição social.
Hoje assisti a um jogo no complexo desportivo do CAC em que a nossa equipa recebeu o Estoril Praia e saí de lá muito satisfeito.
Tive o previlégio de ver duas equipas de Sub 16 muito jovens com atletas com pouco mais de catorze anos com uma qualidade de jogo e de uma capacidade técnica ou táctica acima da média.
Amanhã o CAC mais uma vez vai fazer história no seu próprio recinto recebendo a equipa Campeã Nacional, o Ouriense para disputar os oitavos de final da Taça de Portugal. Um jogo que não se prevê nada fácil tendo em conta que o adversário é do escalão superior e detentor da troféu em disputa.
De uma coisa tenho a certeza: o CAC e as suas atletas já são umas vencedoras independentemente do resultado final.
Espero que amanhã esteja uma boa moldura humana a assistir e apoiar as atletas e o Futebol Feminino neste.
O dia prevê-se ser solarengo sendo mais um pretexto para sair de casa com a sua família.
O futuro está assegurado.
Falta fazer muito no Futebol Feminino mas... o caminho faz-se caminhando.
É preciso, acima de tudo, ter confiança no futuro!
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