Desporto na Quadra Natalícia
Pois bem caros amigos, esta quadra especial que se aproxima no ano proporciona o reencontro das famílias.
É nesta ocasião que as mesmas aproveitam para se verem e confraternizar.
Infelizmente, no desporto esta época festiva serve cada vez mais para prelongar algumas provas oficiais ou para participar em inúmeros torneios que vão proliferando como cogumelos e retiram tempo e espaço a esta quadra Natalícia.
Será que se justifica que as competições entrem pelo Natal dentro?
Acho que não.
Deveria ser um tempo de reflexão familiar e o carregar de baterias para mais um novo ano, o cimentar de laços entre avós, pais e filhos.
Tempo de brincadeiras, jogos tradicionais, conversas à lareira e tempos de recordar momentos bons entre amigos e família.
Afinal onde fica a família no meio de tudo isto?
O desporto não deveria ser encarado como um complemento à formação ou um hobbie?
Claro que NÃO estamos a falar de desporto profissional ou de espectáculo (mesmo estes têm família).
Apesar das pequenas paragens nos campeonatos nesta época, aconselharia a que a prática desportiva não fosse descurada.
Não pensem que esta tomada de posição seja contraditória ao que há pouco defendi.
Gostaria que em família se fizesse um outro tipo de desporto, diferente ou informal, tal como: algumas caminhadas em grupo, passeios de bicicleta, etc. que servem para colocar as conversas em dia, aproveitando no mínimo para queimar algumas calorias após a ingestão de fartas refeições Natalícias bem regadas, terminando as mesmas com os irresistíveis doces tradicionais.
Temos jardins incríveis, paisagens magníficas à beira mar e junto do nosso rio Tejo.
Lisboa é subeijamente conhecida como a cidade das sete colinas, porque não explorá-las num belíssimo passeio pedestre?
Serra de Sintra, palácios, vistas incríveis e muito romance.
Que mais podemos querer?
Temos todos e mais alguns ingredientes para passar e disfrutar de momentos inesquecíveis em família nesta época especial.
Existem uma série de valores que não deveriam ser simplesmente esquecidos, mas que deveriam ser passados de geração em geração.
Ouvir estórias e lendas dos mais velhos, beber um chá ou café de borras à lareira.
Comunicar!
Largar os telemóveis e computadores por uns dias e ouvirmos com atenção o que os outros têm para partilhar com a família e connosco.
Mas não se esqueçam: Toca a sair do sofá e dar corda aos sapatos.
Bom Natal
vitor cacito
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