No final de mais um ano civil, em que o "engenho" e o empenho da solidariedade conseguiu, sempre que tal foi possível, esbater e amortecer as desigualdades que os tempos e as políticas têm acentuado, assinalo a coragem e a vontade de quem, "remando contra a maré", aplica o seu tempo disponível em ações de solidariedade, em prol de quem dela precisa.
Elejo os voluntários anónimos destas causas as "figuras do ano" que agora finda. Pela sua saudável teimosia em não baixar os braços perante tudo o que parece ser adverso, pela sua crença no sonho, apesar das desilusões e da manifesta impossibilidade de atender a todos, do dramático desalento por, aqui e acolá, não ter sido possível conseguir.É por estes caminhos que queremos ir. É por estes trilhos que a RÁDIO CRUZEIRO vai querer continuar a caminhar.
Defendo que o uso de um microfone, ou de um gravador, não nos torna, nem melhores, nem mais importantes do que ninguém mas que, ao invés, nos implica uma responsabilidade acrescida pelo seu uso e pelos danos irreparáveis, que o seu uso indevido poderá causar. Por isso, continuaremos atentos, observando aquele que foi o caminho escolhido: o Estatuto Editorial da Rádio Cruzeiro de Odivelas, em tempo aprovado e publicado.
Desejo-vos um Bom Ano de 2015 e espero que a RÁDIO CRUZEIRO continue a tudo fazer para merecer a vossa confiança, como fonte de informação local de referência no que diz respeito à isenção e descomprometida com qualquer Poder instituído, mas responsável no que diz respeito à sua ação e decididamente, em linha com o que sempre mais nos importou: Odivelas e os odivelenses.
Luis Filipe Silva
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